quarta-feira, 3 de junho de 2009
Teoria da mulher previsível
Ok, que minhas metáforas hoje estão tão péssimas, ou, digamos, "previsíveis".
Mas outro dia eu falo mais dessa teoria, tão aplicável nos dias de hoje, porque agora eu vou ao cinema.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Um dia de protesto
Protestar é uma forma válida de libertação.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Coisas que te irritam pt I (de XLVII)
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Blogchiatrist
Oi, meu nome é Karina e eu gosto de qualquer coisa com ketchup.
Oi, meu nome é Karina e eu como todos os vegetais e frutas.
Oi, meu nome é Karina e eu planejo uma alimentação saudável.
Oi, meu nome é Karina e eu gostaria de ter feito Ballet.
Oi, meu nome é Karina e eu quero aprender a tocar todos os instrumentos musicais.
Oi, meu nome é Karina e sei tocar um pouco violão.
Oi, meu nome é Karina e eu coleciono hq's.
Oi, meu nome é Karina e eu acho o óbvio e o comum tão irritantes!
Oi, meu nome é Karina e eu prefiro a noite ao dia.
Oi, meu nome é Karina e eu estudo em outra cidade.
Oi, meu nome é Karina e eu pretendo morar na capital.
Oi, meu nome é Karina e eu tenho um Twitter.
Oi, meu nome é Karina e eu aprendi recentemente o que faz um "Ornitorrinolaringologista".
Oi, meu nome é Karina e acho toda a obra do Will Eisner o "masterpiece" da arte.
Oi, meu nome é Karina e eu prefiro levar a dar um pé na bunda.
Oi, meu nome é Karina e eu gosto de música clássica.
Oi, meu nome é Karina e eu ri de cair lágrimas quando descobri a existência da saga de "Wagner & Beethoven".
Oi, meu nome é Karina e eu estudo em uma Universidade Pública.
Oi, meu nome é Karina e eu não aguento ouvir falar em "Socialismo" nos dias atuais.
Oi, meu nome é Karina e eu sou meio nerd.
Oi, meu nome é Karina e meu humor é um bocado peculiar.
Oi, meu nome é Karina e eu odeio salões de beleza e mulherzices em geral.
Oi, meu nome é Karina e eu ainda assim sou vaidosa.
Oi, meu nome é Karina e eu sou míope.
Oi, meu nome é Karina e eu sou boa ouvinte, embora raramente as pessoas colaborem para que meus ouvidos ouçam coisas agradáveis e/ou úteis.
Oi, meu nome é Karina e estou pensando em participar de um grupo de estudos.
Oi, meu nome é Karina e eu gosto de conversar com as poucas pessoas de quem eu gosto.
Oi, meu nome é Karina e moro com pessoas incríveis.
Oi, meu nome é Karina e já me ferrei bastantão com pseudo-amigos.
Oi, meu nome é Karina e ainda tenho um pouco de fé na humanidade.
Oi, meu nome é Karina e eu creio em Deus, independentemente de qualquer coisa.
Oi, meu nome é Karina e tenho amores platônicos.
Oi, meu nome é Karina e a maioria deles eu acabo esquecendo rapidamente.
Oi, meu nome é Karina e o meu gênero de metal favorito é o Doom Metal.
Oi, meu nome é Karina e eu tenho mais amigos que amigas.
Oi, meu nome é Karina e eu prefiro assim.
Oi, meu nome é Karina e eu gosto do meu nome.
Oi, meu nome é Karina e eu tenho sobrenome de pessoa rica, mas não tenho um tostão no bolso neste exato momento.
Oi, meu nome é Karina e o seu não!
Oi, meu nome é Karina e gostaria de conhecer o Kevin Smith.
Oi, meu nome é Karina e o meu Perpétuo favorito é a Morte.
Oi, meu nome é Karina e eu sempre faço dramas existenciais.
Oi, meu nome é Karina e pretendo trabalhar em Editoras.
Oi, meu nome é Karina e eu tenho uma boa coleção de livros.
Oi, meu nome é Karina e eu compro livros demasiadamente, mas nunca sobra tempo para que eu os lesse da maneira que gostaria.
Oi, meu nome é Karina e eu faço o meu melhor, ainda que poucas pessoas ainda dêem créditos a isto, ou ao valor de pequenas coisas.
ouvindo: lungfish - nation saving song
domingo, 26 de abril de 2009
hi, i'm 21 and I don't feel nothing.

daí que, voltando ao assunto, essa mesma amiga me recomendou o Personare, um site especializado em mapa astral e numerologia e o diabo a quatro e eu resolvi me inscrever pra ver qual é, pra ver o que os astros (lol) me dizem sobre isso. aí está, grifando as partes mais absurdas:
"Em nosso aniversário a vida se renova, pois entramos em nosso "ano novo pessoal". As atenções se voltam para nós, resgatamos nosso brilho de alma. É claro, aproveitar ou não este momento depende de você.
Que tal fazer resoluções para este novo ano que se inicia? Eu sei, você dirá que muitas outras vezes no passado você fez resoluções e planos que não conseguiu cumprir. Isso realmente é chato, e pode lhe tirar o estímulo, mas você já parou para pensar o que está por detrás das resoluções que não se tornaram reais?
Em primeiro lugar, e acima de tudo, é preciso considerar a qualidade natural do ano, Karina. A palavra "considerar" vem do latim "considerare", e significa "estar com o céu". Antes de fazer planos, é preciso verificar qual é a qualidade do céu para aquele ano! Pois a cada aniversário ganhamos um "mapa astral novo", um mapa simbólico que aponta as correntes mais rápidas e adequadas para se navegar no rio das nossas vidas.
Uma coisa é certa, Karina: neste período do seu aniversário, sua força pessoal se renova. Você está realmente com um poder maior para realizar seus desejos, intentos, interesses. Mas não são quaisquer intentos. É preciso ouvir o céu, saber ler o que os planetas estão dispondo para você neste ano. E existe uma forma de fazer isso: é conhecendo a sua REVOLUÇÃO SOLAR, uma interpretação astrológica que vai de um aniversário ao outro, revelando as predisposições naturais para este ano em específico. Que tal fazer as resoluções certas desta vez, considerando o que o céu dispõe?"
gostaria de salientar que isso me deixou absurdamente mais otimista. ainda mais sabendo que estou prestes a encontrar minha Revolução Solar, ou o que raios isso significa, anyway.
ouvindo: Neurosis - Locust Star
sábado, 11 de abril de 2009
Gramaticalizando
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
[redação feita por uma aluna de Letras da UFPE, que venceu um concurso promovido na área de Gramática da Língua Portuguesa].
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Minha vida é uma novela mexicana...
ouvindo: Chavez - Unreal is real
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
PERDIDOS
Vou ser bem franca afinal: Lost é tipo um episódio lindo para dois chatíssimos. Ou seja, FRUSTRA.
Infelizmente, Heroes, que eu também assisti, está indo pelo mesmo caminho. A segunda temporada é insuportável.
Pra dar mais embasamento à minha linha de raciocínio vou postar alguns argumentos que eu encontrei na comunidade do Orkut "Eu odeio Lost". Sim, acho que encontrei alguém tão mais ocioso quanto eu...
Texto longo, porém embasado. vale a pena sua leitura.
"Lost tem GRAVÍSSIMOS problemas. E boa parte deles são problemas estruturais" mesmo, quer dizer, não podem ser "consertados" pois surgem da própria natureza do seriado.
Por exemplo, alguns deles, sem pesquisar muito ou entrar em minúcias de cada episódio (e para os fãs não virem me encher o saco, vou colocar apenas fatos aqui, sem entrar no campo das opiniões, ou dos "na minha opinião..."):
* FATO: Lost é uma série extremamente lenta.
A própria construção do seriado impede que seja um show muito dinâmico - os flashbacks ocupam mais de 50% do tempo de episódio.
Mas pra piorar existe uma imensa falta de ousadia dos produtores. Por exemplo, no último episódio da 1a. temporada de Arquivo X nós vemos um FETO DE ALIEN!!!! Compare esta descoberta com o que nós vemos no último capítulo da 1a. temporada de Lost...
* FATO: Lost é repetitivo.
Na 1a. temporada Sawyer quer a todo custo pegar um javali, em um dos episódios. Na 2a. ele quer... Bem, quero deixar esse tópico spoiler-free mas quem já viu o 2.14 já sabe...
Na 1a. temporada Kate faz de tudo pra recuperar um aviãozinho perdido. Na 2a., no episódio "And Found"... Continuo querendo deixar esse tópico spoiler-free mas quem já viu, já sabe...
Na 1a. temporada a Claire é sequestrada e todo mundo quer achá-la... Na 2a. é a vez de [SPOILER] levar exatamente o mesmo fim... E a mesma trama volta à tona...
* FATO: Lost é um seriado extremamente aberto a novos conceitos e cruzamentos de gênero dramático. A ponto de se não ter a menor base do que é realista ou não dentro do universo proposto pelos roteiristas.
Traduzindo pra ficar mais claro:
Lost tenta com tanta vontade ser uma série que não se enquadre em um gênero (por exemplo: thriller, ficção científica, etc) que tudo nela é aceitável: Alguém se surpreenderia se o exército fosse o responsável pelo que acontece na ilha? Com certeza não. E se fossem Aliens? Também não... E se fosse alguma força divina ou incompreensível, feito um sonho coletivo por exemplo? Também já foi uma teoria proposta...
Pô, até desenho do pica-pau tem um universo auto-contido. Se aparecesse o Leôncio sodomizando a pobre ave, a gente ía parar e dizer: Ôpa, tem alguma coisa errada aí!
Já em Lost, logo, logo, podem começar a aparecer círculos na plantação... E ninguém poderá dizer "Nussa! Que porra é essa caraio!?!!?" porque a série criou um universo tão aberto que simplesmente TUDO que alguém imaginasse seria aceitável...
* FATO: Lost tem MUITOS enigmas que só são enigmas porque os escritores ESCONDEM INFORMAÇÃO BÁSICA DA AUDIÊNCIA!
O sexto sentido foi bem feito, se você rever o filme pode notar que TODAS as pistas estão lá, a gente só não pega o segredo de cara porque nós não fomos capazes.
Agora em Lost... Quem já sabe a resolução do enigma do Pai do Jack, por exemplo, sabe que aquilo só se tornou um enigma porque os roteiristas ocultaram uma informação básica da audiência no flashback dele no aeroporto...
Pra resumir o conceito de modo que vocês possam aplicar a outras séries e filmes por aí: UM MISTÉRIO QUE SÓ PERMANECE MISTÉRIO PORQUE O DIRETOR *ESCONDE* INFORMAÇÃO ÓBVIA DA AUDIÊNCIA NÃO É UM MISTÉRIO, É NO MÁXIMO UM TRUQUE DE "ILUSIONISMO DRAMÁTICO"!
* FATO: Lost não recompensa os fãs por sua audiência.
Todo mundo se sentia feliz quando a Smurfete era salva do Gargamel no final de cada episódio dos Smurfs, certo?
Isto se chama "recompensa dramática", isto é, o mocinho beijando a donzela no final de um filme de amor é a recompensa que a audiência recebe por ter acompanhado toda a odisséia.
E isto deve ocorrer sempre, em toda série! Do contrário quem assiste se sente "traído", enganado, e como se tivesse "perdido seu tempo" acompanhando a série ou filme.
É por isso que "A Bruxa de Blair", "Mar Aberto", "Cidade dos Sonhos", etc, estão entre os filmes mais odiados por boa parte dos cinéfilos...
E lost é o seriado que menos se preocupa com esse aspecto, entre todas as séries já feitas!!!!
Lost frustra a audiência em uma pequena escala - TODOS os episódios terminam em um "cliffhanger", sem resolução alguma...
E Lost também frustra a audiência na macro escala - Alguém que tenha assistido apenas o 2.01 e 2.02 por exemplo, sabe o mesmo tanto sobre o que há na escotilha que alguém que acompanha a série religiosamente, toda semana, desde o 1.01 até o 2.14...
Por quê eu deveria acompanhar a série se dará na mesma se eu simplesmente assistir o primeiro capítulo de cada temporada, 1 ou 2 do meio, e o último?
E finalmente, os 2 problemas principais:
1 - LOST NÃO TERÁ RESPOSTAS!!!!
FONTE: http://www.tvguide.com/news/askausiello
Will we get any clarification about the numbers this season?
Damon: Carlton might want to punch me for actually going on record and saying this, but I think that that question will never, ever be answered. I couldn't possibly imagine [how we would answer that question]. We will see more ramifications of the numbers and more usage of the numbers, but it boggles my mind when people ask me, "What do the numbers mean?"
TRADUÇÃO:
GUIA DA TV: Nós teremos alguma resposta sobre os números nesta temporada?
R: O Calrton vai querer me dar um soco por dizer isto mas eu acho que ESTA PERGUNTA NAO SERÁ NUNCA, JAMAIS, RESPONDIDA. Como já disse o sábio criador da "Odeio Lost !" no Orkut (nota do tradutor: alguns elementos foram incorporados ao texto para fins de auto-promoção) EU NÃO SERIA CAPAZ DE IMAGINAR [COMO A RESPOSTA A TAL PERGUNTA SERIA] Nós veremos mais ramificações, bla, bla, bla
2 - Os fãs são os maiores lemmings do planeta! Não existe alguém que aceite tudo mais passivamente que um fã de Lost.
Qualquer coisa a resposta genérica é:
Isto será respondido no final! Que graça teria se a série respondesse todos os enigmas agora!?"
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Aborrecência
18 de outubro de 2004:
"o carinha do meu colégio, por exemplo. Hoje eu acho ele o maior cafona e me arrependo de ter um dia ter ficado com ele. Ele é tão sem-graça, tão bobo. Faz piadinhas infames e acha isso o maior bacana. Ele nem é tão bonito assim. Mas ganha de chatice e mau gosto. Ele foi ao show do Capital Inicial, oras. Tem coisa mais broxante que isso?"
-
25 de novembro de 2004:
"Naquele momento eu não acreditava 100% no amor, ainda mais em um amor adolescente, pois eu achava que aquilo não existia. Aquilo foi se tornando insustentável e ele fazia cobranças e tinha umas idéias muito sessentistas pro meu gosto. E estava todo bacanão e fazendo o tipo legal oferecendo ajuda, que eu nem pensava em pedir, ou melhor, que eu nem me preocupava, mas me incomodava pelo simples fato de que outros se preocupassem."
-
26 de novembro de 2004:
"Eu nem fui ao meu curso hoje. Estava com preguiça e a chuva me impediu de sair de dentro de casa. Fiquei vendo Clube da Luta pela décima terceira vez. Eu gravei em uma VHS e havia esquecido dentro do video-cassete. Só fiquei babando vendo esse filme que só confirma que o Edward Norton é mesmo o meu ator preferido do mundo todo."
(...)
Agora só falta descobrir como o textículo acabou sobrevivendo a toda a seleção natural bloguística exercida...
ouvindo: Astor Piazzolla - Libertango (nossa, que velha que eu sou)
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Prison Break - sem spoiler (ou não)

E falando nisso, acho que não é apropriado ignorar um pequeno detalhe: a presença em forma tupiniquim do personagem principal do seriado no realiy show (hummmm):
ouvindo: Hefner - God is on my side
sábado, 10 de janeiro de 2009
Discos favoritos de 2008
não gosto mais de top 10, a base agora é nos 5 mais legais que eu ouvi, sem ordem de preferência e sem nenhuma surpresa (ou não):
Portishead - Third
Pulse State - With a Single Step
Russian Circles - Station
The Sound of Animals Fighting - The Ocean and The Sun
Mogwai - The Hawk is Howling
Okey
na verdade eu não fiz nada muito útil nos últimos dias a não ser provocar meu irmão ao limite para que ele vá comigo ao show do radiohead, comer um montão de cookies de chocolate que aprendi a fazer, e ouvir todas as músicas que não ouvi no último ano, ou que passaram batidas porque eu estava preocupada com outras coisas. coisas essas que, verdade seja dita, não foram mais nem menos importantes que o assunto em questão.
esse ano, o ano do rato, segundo o famigerado calendário chinês, fazendo um panorama geral, mesmo que esquecendo de boa parte devido à memória ótimamente seletiva desta que vos escreve, foi como qualquer outro, com seus momentos bons e ruins (embora os últimos pra variar ofuscassem os primeiros de uma maneira ou de outra). não nego que foi um ano que me trouxe diversas pessoas fantásticas para junto comigo, as quais, de acordo com uma promessa feita a Santo João Batista, protetor dos amigos e da amizade, não desgrudarão de mim de maneira alguma.
aí você chega e me pergunta: e as tais metas? foram cumpridas?
eu respondo com as seguintes, prometidas em 31 de dezembro de 2007, cumpridas ou não:
- aprender a dirigir: ainda não. alguém tem "coragem" pra vender em conserva?
- criar um bicho de estimação: não estava planejado a chegada de um tão cedo. e logo um mais esperto do que muita gente que eu conheço
- ler 50 livros: nem de perto consegui chegar a essa marca. li 18, e faltando algumas centenas de páginas de mais dois. o resultado, porém, é satisfatório perto dos irrisórios 8 lidos em 2007.
- aprender a ter o hábito de baixar séries de televisão e gravá-las adequadamente de forma organizada: consegui! mesmo faltando mais um milhão de séries que ainda quero assistir (ter só tv aberta em casa é uma merda!).
- se adaptar a uma nova vida, um novo curso, uma nova cidade: sim, salientando os bons hábitos que esses ítens me trouxeram, como beber mais cerveja, por exemplo.
- assistir às missas regularmente: infelizmente, não. minha mãe que o diga...
- criar novos hábitos alimentares: sim, mais bacon, menos alface!
- praticar exercícios físicos regulares: não foi por opção, mas a bicicleta e a caminhada diária foi por extrema necessidade.
- aprender novas línguas (alemão e italiano): alemão eu peguei alguma base, e digo isso do básico do básico, não me peça pra cantar uma letra do Rammstein, por favor! o italiano certamente quero provar nesse novo ano...
- ter planos e, acima de tudo, esperança: talvez o mais importante de todos, que sempre vai fazer parte de qualquer meta, plano, promessa de uma vida melhor, ou que nome você gostaria de dar a isso, e que é melhor do que qualquer coisa.
postado ao som de: sparklehorse - happy pig (ao vivo)